A regulação de um transformador refere-se à sua capacidade de manter uma tensão de saída consistente, apesar das variações na tensão de entrada ou nas condições de carga. Normalmente é expresso como uma porcentagem e é calculado com base na diferença entre a tensão sem carga e a tensão com carga total dividida pela tensão com carga total, multiplicada por 100. Uma porcentagem mais baixa indica melhor regulação, o que significa que o transformador pode manter mais próximo à sua tensão nominal de saída sob condições variáveis.
A regulação e a eficiência de tensão são parâmetros distintos que descrevem diferentes aspectos do desempenho do transformador. A regulação de tensão está relacionada à forma como o transformador mantém uma tensão de saída estável, enquanto a eficiência se refere à eficiência com que o transformador converte a energia elétrica do lado de entrada para o lado de saída. A eficiência é a relação entre a potência de saída e a potência de entrada, expressa como uma porcentagem. Maior eficiência indica menor perda de energia durante a conversão, o que é desejável para minimizar o desperdício de energia e reduzir os custos operacionais.
Para que um transformador atinja eficiência e regulação máximas, diversas condições devem ser atendidas. Primeiro, o projeto do transformador deve minimizar perdas, como perdas no núcleo (histerese e perdas por correntes parasitas) e perdas no cobre (devido à resistência nos enrolamentos). Mecanismos de resfriamento eficientes e isolamento adequado também contribuem para manter o desempenho ideal. Além disso, operar o transformador dentro de suas classificações de tensão e corrente especificadas garante que ele opere de forma eficiente, sem exceder os limites térmicos ou introduzir quedas excessivas de tensão.
A eficiência de um transformador normalmente varia de 95% a 98% para transformadores de médio e grande porte sob condições normais de operação. Isto significa que 95% a 98% da energia elétrica de entrada é convertida em potência útil de saída, enquanto a percentagem restante é perdida como calor e outras perdas. A eficiência pode variar dependendo de fatores como condições de carga, frequência de operação e projeto do transformador. Transformadores de maior eficiência são preferidos em aplicações onde a conservação de energia e a relação custo-benefício são prioridades, como em redes de distribuição de energia e aplicações industriais.